13/08/2019

Atualmente, muitas pessoas optam por morar em apartamentos. Isso porque ele traz diversas vantagens.

Quando se decide morar em um apartamento, você acaba lidando com a taxa de condomínio.

Ela é obrigatória e regulada pelo Art. 1.336 do Código Civil, cujo inciso I define que é dever do condômino contribuir para as despesas da administração.

A taxa de condomínio depende de diversos fatores para ser estabelecida, como a valorização do imóvel.

Compreender quais são os fatores decisivos para valorizar um imóvel é um conhecimento importante de se ter. Isso porque ele indica facilmente se um negócio imobiliário será lucrativo ou não.

A valorização de um imóvel depende de sua localização, nível de segurança, estrutura oferecida e idade do imóvel. Estes fatores também influenciam diretamente na taxa.

Quer saber como funciona a Taxa de condomínio? Confira:

O que compõe a taxa de condomínio?

Para saber qual é o valor da taxa de condomínio é necessário que seja feita uma previsão do orçamento. Na prática, a previsão orçamentária é um estudo que visa identificar todos os gastos para o ano seguinte.

Esse estudo deve envolver os gastos com:

  • Contas de água e energia elétrica do empreendimento;
  • Folha de pagamento dos funcionários contratados;
  • Gastos de conservação e manutenção dos equipamentos;
  • Compra de materiais para o condomínio;
  • Pagar obras e manutenções periódicas nas áreas comuns do condomínio.

Fundo de reserva

Na taxa de condomínio geralmente também está inclusa a taxa de reserva. Ela é um valor adicional pago para compor uma reserva financeira para eventuais gastos não previstos do condomínio.

Ele pode ser como um percentual da taxa de condomínio ou mesmo um valor fixo.

Vale destacar que este fundo de reserva não pode ser usado para qualquer fim. Ele é um fundo para resolver questões urgentes de todo o condomínio.

Como é calculada a taxa de condomínio?

Sabendo tudo o que compõe o valor final da taxa de condomínio chega o momento de fazer o cálculo. Para isso siga o seguinte passo a passo:

  1. Some todas as despesas do condomínio (ou seja, os valores das taxas que compõem o valor do condomínio) e o IPTU.
  2. Faça uma projeção desse valor para 12 meses. Ou seja, calcule o quanto você gastará durante um ano. (Também é possível fazer esta projeção a cada 6 meses, dependendo das necessidades do seu condomínio).
  3. Utilize um índice de inflação para ajustar esse valor, já que os custos aumentarão no futuro.
  4. Despesas extras, como obras previstas, podem ou não serem acrescidas a esse valor. (Esse é o tipo de situação que deve ser debatida em uma reunião de condomínio)
  5. Divida o montante final pelo total de apartamentos ou casas.

Também é possível estabelecer a taxa do condomínio pela fração ideal.

Esse cálculo é feito levando em conta o tamanho do imóvel (apartamento). É comum que alguns apartamentos sejam maiores que outros. Imóveis podem ter um, dois ou até mesmo três quartos.

A divisão da taxa acaba sendo feita dependendo do tamanho, uma vez que quanto maior o lugar, mais ele custa. Esse modelo entrou em vigor junto com o Novo Código Civil, em 2003, mas vale destacar que este modelo de fração não é obrigatório.

O síndico deve fazer uma análise e definir a melhor forma de arrecadar a taxa do condomínio. essa decisão também deve ser discutida e aceita pelos moradores de todo o condomínio.

É importante que o morador esteja ciente de tudo o que acontece no seu condomínio. Ele deve conhecer as taxas, a administradora e acompanhar valores, metas e a aplicação do dinheiro.

O síndico, ou síndica, não deve ser a única pessoa que sabe de tudo. Por isso os moradores devem comparecer nas reuniões de condomínio, e participar das votações e discussões.

Afinal de contas este é um investimento feito por você, ou até mesmo, se trata do lugar onde você mora!

Como funciona a cobrança de condomínio?

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